Com apoio da Central Leilões, pecuarista comemora abate precoce

Com apoio da Central Leilões, pecuarista comemora abate precoce

Tendo a Central Leilões como grande parceira, o pecuarista Celso Sampaio, da Fazenda Pato Branco – MS, vem conquistando ótimos resultados em sua produção. No último dia 07 de novembro, ele abateu 60 novilhas tricross, fruto do cruzamento das raças Nelore, Caracu e Guzerá, dentre elas, 57 com zero dente e apenas 3 com 2 dentes, ou seja, 95% dos animais foram abatidos com grande precocidade.

 A média de peso das novilhas foi de 199,35kg ou 13,30 arrobas e acabamento de gordura 3 em 59 delas e apenas uma com acabamento 2. O mais interessante disso tudo, segundo Celso, é que as bezerras engordaram a pasto, ou seja, não tiveram nenhuma suplementação para alcançar esse resultado. Traduzindo para o financeiro: houve R$ 6,32, de incremento no preço da arroba, em função do programa - Novilha Precoce do MS.

Há cerca de 50 anos na pecuária, Celso explica que conseguiu animais atrativos para o mercado porque sempre foi guiado pela palavra-chave - produtividade. “No início, eu trabalhava somente com a raça Nelore e vislumbrei no cruzamento industrial, uma ferramenta excepcional no ganho de peso e tempo. E após ter testado várias raças, concluí que o cruzamento que dava melhor resultado era usar o touro Caracu na fêmea Nelore e aí foi rápido para dar o próximo passo, usando touros Guzerá nas F1”, disse.

Duas características sintetizam os resultados alcançados: heterose e rusticidade, aspectos que resultam em ganho de produtividade. Além disso, a parceria da leiloeira no fornecimento de animais de qualidade também é um ponto importante. “A Central Leilões é, antes de tudo, uma grande fornecedora de genética e oportunidades tanto na oferta de touros quanto na de gado de corte. Toda a equipe trabalha com muita seriedade e competência. É uma parceira fundamental para os negócios” afirmou.

SOBRE A FAZENDA

 A Fazenda Pato Branco fica localizada na região das Sete Placas, entre Cassilândia e Chapadão do Sul, onde Celso trabalha na terminação de machos e fêmeas, principalmente em regime de semiconfinamento. O espaço é muito bem formado com solos corrigidos e bem adubados que chamam muito a atenção pela variedade das plantas. Se os antigos diziam que para conhecer o solo, basta ver o que tem em cima, o pecuarista reparou bem nos pés de faveiro e jatobá e demais árvores importantes na concepção da flora.

Sobre sua trajetória na pecuária, não é de berço, Celso conta que em 1973 comprou as primeiras novilhas, quando tinha apenas 16 anos de idade. Com a ajuda de algumas pessoas, ele entrou na pecuária e tomou gosto. Hoje, sente-se realizado por tudo que conseguiu alcançar e por viver no campo. “Estar aqui, em meio a natureza, também é estar junto de Deus. Obtenho resultados bastantes satisfatórios, vindos da produtividade e do feeling na comercialização, concluiu.